Fu7ebol - Onde começa a formação

Este blogue tem como objectivo apresentar e debater questões relacionadas com o futebol de formação. Aqui, o que importa são as crianças e a importância que o futebol tem no seu crescimento... Os dias que as crianças passam a pensar ansiosamente na hora de poder ir treinar, as noites de sexta e sábado que se passam com aquele aperto no peito de quem sente que amanha vai ser um dia de gloria, onde a ilusão de vencer e o medo da derrota estão sempre presentes... ou mesmo a felicidade dos pais, que cada vez que o seu miudo toca na bola a sentem tocar também no seu sapato, a cada falta sofrida pelo seu filho sentem dor e a cada jogada bonita ou cada golo, sentem o maior orgulho do mundo!!!!
Porque não, ser este blogue também para os treinadores de futebol, treinadores de crianças que muitas vezes partilham em cada treino ou jogo os sonhos, as tristezas, as desilusões ou as maiores alegrias de cada criança. Também para os árbitros poderem aqui falar das suas "aventuras futebolisticas" pois todos nós os criticamos mas sem eles não podiamos disfrutar deste desporto.
Queremos acima de tudo que aqui se possa dar opiniões, aprender e ensinar tudo sobre o futebol de formação.

Ficamos então á espera do vosso comentário

Abraço e Bom Jogo

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Criar bom ambiente desportivo para o atleta é muito importante... e os pais devem participar nesse processo!

Como criar um ambiente desportivo positivo para o seu filho...

-Valorize o divertimento no processo de aprendizagem desportiva;
-Construa auto-estima na criança/atleta, dando relevo aos aspectos sociais (divertimento), físicos (esforço) e técnicos (desenvolvimento) da aprendizagem, e não tanto aos resultados (vitória);
-Reforce os valores (responsabilidade, disciplina, cooperação, honestidade e frontalidade) e valorize os princípios do fair-play (respeito pelos companheiros, adversários, treinadores, regras de jogo e árbitros);
-Construa na criança/atleta uma identidade desportiva inserida numa equipa/grupo de trabalho - não a valorize unicamente ou sobre os outros;
-Mostre interesse contínuo pela actividade desportiva da criança/atleta: esteja presente nos treinos, jogos e reuniões;
-Seja um bom espectador, reforçando positivamente e encorajando o esforço da criança/atleta;
-Seja cauteloso a discutir as aspirações desportivas, que podem produzir pressões desnecessárias;
-Discuta as opiniões que possui sobre as opções do treinador, longe das crianças/ atletas;
-Reforce as instruções do treinador, quando dialoga em casa com a criança sobre a prática desportiva;
-Conteste a presença de tabaco e álcool nos eventos desportivos da criança/atleta.

Comunicar com o seu filho(a) na competição...

-As crianças não querem ouvir que jogaram bem quando elas próprias sabem que não jogaram;
-Não acuse os outros jogadores, treinadores ou árbitros como responsáveis pelas derrotas. Pode fazer com que a criança não assuma as suas responsabilidade, delegando-a nos companheiros de equipa ou elabore desculpas;
-Não diga que “este jogo não é importante”, já que este poderá ser para a criança;
-Encontre algo positivo na performance da criança e dialogue com ela os factos relacionados com a aprendizagem e comportamento desportivo (seja realista!).

Tente perguntar:
- Como te sentes acerca do que se passou no jogo?
- O que é que gostaste mais e menos no jogo?
- Divertiste-te no jogo?
- O que é que o Treinador te disse acerca do jogo?
- O que achas da tua exibição de hoje no jogo?

Ele vai sentir-se mais confiante, vai confiar mais nos outros e vai gostar mais da atitude e valores que lhe estão a ser transmitidos

Abraço e Bom Jogo

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Saber acompanhar um jogo de futebol, não é para todos!

Não há nada que mais distraia um miúdo que joga futebol, do que as pessoas que estão a ver o jogo e a gritar lá para dentro.
Quando somos adultos, a nossa capacidade de concentração é bastante maior, tal como a "capacidade de encaixe" que cresce com a idade. Quando temos 8, 9, 10, 11, 12 anos a malandrice já lá está toda, mas por vezes superar o facto de alguém nos fazer ou dizer alguma coisa que não gostamos, ou compreendemos é bem difícil... por isso, mesmo as crianças fazem tanto uso da sua malandrice... as crianças a quem fazem as "judirias" geralmente ficam chateadas, e isso dá-lhes imenso prazer.

Vamos então, e levando o que disse acima em conta, perceber que efeito pode ter um elemento do "publico" na pequena cabeça de uma criança.

Existem várias formas de estar num jogo de futebol de formação. Existe o publico que nada tem a ver directamente com uma e outra equipa e que geralmente vê o jogo por gosto e não faz qualquer comentário, existe o publico afecto á equipa contrária que pode ser mais ou menos simpático, mais ou menos agressivo, para os miúdos é indiferente, pois não conhecem e acima de tudo não identificam a voz ( ponto mais importante no que aqui estamos a comentar ) . Depois existe o publico que está "a torcer pela equipa". Dentro desse grupo existem os que claramente sabem ver um jogo de futebol e os que não fazem ideia do que é, acima de tudo, respeitar as crianças.

Compreendo que ver um jogo de futebol destas idades não seja fácil. Acham ser uns fantásticos "treinadores de bancada", que é um titulo atribuído a quem nunca se dignou a respeitar o futebol como é e insiste em tentar fazer parecer que aquilo que acha que sabe é mais importante do que aquilo que as crianças aprendem diariamente. (será que sabem? pergunto então, o que é uma transição defensiva, ou ofensiva, como se faz? como é que a equipa do seu filho a faz? quando o médio centro esquerdo aparece na zona de finalização, qual é a função do ponta na equipa do seu filho, e do outro médio...? sabia sequer que a equipa do seu filho joga com 2 médios? E nos cantos, qual é a função do ala direito da equipa do seu filho?... Pergunte ás crianças, elas sabem.) Acham também que gritar para dentro de campo de forma agressiva ou fazer comentários (mesmo que em tom baixo) negativos e depreciativos iram fazer com que as crianças façam melhor a sua função em campo. Enganam-se. As crianças identificam com muita facilidade as vozes que gritam ou comentam para dentro de campo. Identificam porque são dos próprios pais, ou porque são dos pais dos seus colegas... e nada mexe mais nas suas cabeças do que o que ouvem de fora, e geralmente mexe negativamente. Enervam-se com os colegas de equipa e enervam-se com eles próprios.. "porque é que não me passas a bola" ou "porque é que cada vez que eu tento fintar aqueles pais gritam para mim... mas quando eu marco um golo depois de fintar eles me batem palmas" são frases que lhes passa na cabeça e por vezes frases que lhes saem da boca para fora. É fácil pensar nisto quando somos nos que desrespeitamos os miúdos que estão no campo, até porque geralmente desrespeitamos as crianças que não nos dizem nada. Os nossos filho estão geralmente a roçar a perfeição!!

Não é assim que funciona ou devia funcionar. Por muito que nós achemos estar errado (esteja ou não) devemos respeitar acima de tudo a criança. De nada vale um treinador/formador passar horas a ensinar os valores do espírito de grupo, da disciplina e do respeito quando o que lhes chega aos ouvidos quando estão a fazer o que mais gostam é exactamente o contrário. Desrespeito pelo jogo, pelos treinadores, pelos árbitros e até por eles e pelos seus colegas.

Salvam-se os pais que, por uma questão de formação, vão lá para ver os seus miúdos a fazer o que mais gostam, bem, mal... o que importa? eles estam numa fase de crescimento como futebolistas, mas acima de tudo como homens. E isso é o que importa. Há que motivar, passar uma mensagem positiva, ser activo nas acções positivas e dar um desconto nas acções menos boas porque assim vamos dar as crianças espaço para que elas tentem de novo e façam melhor. Estamos a falar de Formação e não da 1ª liga.

Saber acompanhar um jogo de futebol, não é para todos, pois nem todos têm a inteligência suficiente para perceber que nem todos estes miúdos vão ser futebolistas, quem sabe se algum chegará a ser, mas todos terão de viver em comunidade, saber o que é respeito, espírito de equipa e disciplina no que fazem. Nem sempre vão ganhar naquilo que vão fazer, mas terão sempre de saber o que são, e respeitar os colegas, e até os adversários que vão aparecer nos desafios que vão ter.

Abraço e Bom Jogo

João Cláudio Amaro - Formado pela Associação Futebol Lisboa no curso de Nivel 1 (futebol formação) com 17,4 valores

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

8 anos e já a competir..?!

Um anónimo perguntou aqui no blog se será ou não demasiado precoce a competição para uma criança de 8 anos (ano em que as crianças iniciam a chamada "competição oficial"). Pareceu-me um assunto bastante interessante para debater e não sendo formado em psicologia, irei aqui colocar a opinião de quem diariamente convive com crianças.

Na minha opinião existe logo á partida uma confusão sobre o que é (ou devia ser) para estas crianças a "competição". O Campeonato que as crianças disputam semanalmente (organizado pela Associação de Futebol de Lisboa) deve ser levado pelos formadores/treinadores e pelos pais das crianças como sendo mais um exercício na semana de treinos e não como um verdadeiro jogo da 1ª liga. Devia ser esse o ponto de partida, e explico porquê e onde se enquadra a minha opinião na questão que me colocam.

Uma criança quando a chamam para ir para a escola, "compete" com os pais para que o deixe ficar mais um bocadinho na cama, ou pelo menos tenta não abrir logo os olhos para assim "ganhar" algum tempo dentro da sua cama antes de ter de se levantar. Na escola "compete" pela melhor e mais bem posicionada secretária na sala de aula. No recreio, nos intervalos, "compete" em todos os desafios ou brincadeiras com os seus colegas. "Compete" para ser o primeiro a arrumar tudo o que tem em cima da secretaria, dentro da mala, para sair da sala de aula em primeiro, para entrar no carro do pai primeiro do que aquele colega que vai de boleia com ele... No dia em que chega ao clube onde está inserido e á equipa onde ficará a crescer como atleta e pessoa (seja aos 4,aos 5, 6, 7 anos ou em que idade for) a criança tenta logo ganhar o seu espaço,"competindo" com os seus colegas de equipa pela atenção do treinador em cada momento, "compete" pala atenção dos próprios colegas em tudo o que faz, e até, pela atenção dos pais que estão fora do campo a ver os seus pequeninos a treinar. "Viste?! quando eu te fiz aquela finta, até o meu pai se começou a rir e a falar com o teu...".

Até aos 7 anos entram em "torneios" e "mundialitos". Pergunto eu, Nesses torneios não se ganha nem se perde? não se compete? Claro que sim. Para serem "titulares" nos "torneios" não se esforçam nos treinos "competindo" com os outros meninos para conseguirem uma posição nos jogadores que iniciam a partida? Claro que sim.

As crianças competem por instinto e não é o facto de estarem na competição da Associação de Futebol de Lisboa que vai fazer com que a competição seja maior ou mais intensa.. são as próprias crianças que o fazem. Aos 8 anos aparece uma nova fase no crescimento das crianças. Técnica e tacticamente crescem e fisicamente existe também uma evolução. Assim sendo é importante o campo ser maior, o tempo de jogo ser também maior e os desafios e objectivos mais complexos.. faz parte do crescimento do atleta/individuo. Dai ser importante que eles entrem num "torneio" um pouco mais complexo. Onde existem mais jogos, a organização é diferente, e os objectivos na própria competição também. Apenas isso.

Por vezes, são os formadores/treinadores e acima de tudo os pais, que ao verem a palavra "campeonato" se deixam levar pelo entusiasmo e transformam uma nova fase de formação dos miúdos em algo que os pressiona .
É lógico e deve ser sempre defendido que a vitoria é o objectivo de quando se compete, mas a meta tem de ser outra... A formação da criança enquanto atleta e pessoa.

Por tudo isto, não me parece que os atletas comecem realmente a competir "futebolisticamente" aos 8 anos, competem desde a primeira vez que "jogaram á bola", na rua, na escola, ou sozinhos apenas a dar toques... e defendo que em qualquer idade, fase de crescimento ou de aprendizagem, a competição, desde que lhes insira princípios, espírito de grupo, aptidões sociais, e muita diversão a fazer o que mais gostam... é a base do futebol.

Deixem-nos ganhar, perder, empatar, chorar, rir... e acima de tudo estejam lá para os ver. Porque eles iram sempre "competir" para vos agradar em cada vez que tocarem na bola.

Abraço e Bom Jogo

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

A importância de ser de 1º ou de 2º ano num escalão de formação

Acho interessante poder aqui falar e discutir a importância de ser, de estar num escalão de futebol no primeiro ano ou no segundo... e, na minha opinião faz muita diferença. Os escalões de futebol de formação, dividem-se sempre por varias idades. Esta época (2008\2009) o escalão de escolas por exemplo tem miúdos de 2000, 1999 e 1998 e no escalão de Infantis existem miúdos de 1997 e 1996. Quando se pensa na diferença de idades, não parece nada de especial. Um miúdo de 9 ou de 10 anos.. ou mesmo um miúdo de 11 ou de 12 anos. Mas vejamos agora de outra forma, o que acontece se um jogador do escalão de Iniciados - com 13 anos - vier fazer uma peladinha com os miúdos do escalão de Infantis, irá de certeza fazer muita diferença. Pois é... um ano nestas idades faz muita diferença. Ao nível Muscular, um miúdo de 11 anos com as mesmas condições de treino e ao nível físico as mesmas aptidões, é bastante menos desenvolvido que um de 12.. é menos forte, a maior parte das vezes menos alto, e quase de certeza menos rápido. Logicamente existem excepções.
Mas nem acho que sejam essas as maiores diferenças. Vamos pensar agora na parte psicológica. Logo á partida um miúdo de primeiro ano tem a desvantagem de "entrar" numa equipa nova, portanto novas personagens, e nova historia. Novas personagens, porque entra com novos amigos, vai enfrentar um grupo novo, que já tem as suas raízes criadas do ano anterior. Pode não parecer importante para quem olha para os treinos de fora, mas para quem treina, fazer um grupo unido e com um "espírito comum" é o mais importante. E tem uma nova historia, porque tudo muda. Vamos imaginar o capitão de equipa dos Escolas da época 2007\2008, chega esta época, e é nos infantis, dos mais pequenos dos menos fortes, dos menos rápidos. Na óptica do treinador tudo isto não tem nada de mal.. é normal até, mas no perspectiva do miúdo é no mínimo "diferente". E para as crianças só o facto de ser diferente, por vezes é um problema.
Devíamos perceber que em qualquer empresa, onde trabalham adultos, em qualquer cargo, é normal haver um período de habituação e integração de 4 a 8 meses.. Nas crianças não é diferente.
Nada disto é uma ciência sem erros pois cada criança reage da sua maneira as situações. Mas ultrapassando mais depressa ou mais devagar os obstáculos, com maior ou menor dificuldade, os obstáculos não deixam de lá estar.
Por vezes, os pais acham estranho crianças que vieram de uma época em que jogavam quase sempre, subirem de escalão e passarem a jogar menos. Aqui estão algumas das razões. As crianças não deixaram de jogar bem "á bola" , os treinadores facilmente descobrem que eles têm o seu talento, mas , para tudo há um tempo, e mesmo nestas tenras idades, saber esperar para poder aprender é um excelente ponto de partida.


Como treinador destas crianças esta é uma parte do desafio, fazer crescer cada vez mais e poder ajudar a ultrapassar estes obstáculos da melhor maneira, mas sem o carisma e a capacidade de enfrentar as situações que os miúdos têm, garantidamente não iria ser possível! Ser treinador\formador de crianças é esta sim, provavelmente a melhor profissão do mundo, pois descobrir o que cada criança tem para dar, para nos ensinar e a capacidade que tem para ultrapassar barreiras e aprender é maravilhoso.

Abraço e Bom jogo

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Importancia do futebol de Formação

Achei importante, como primeira mensagem neste blogue abordar a questão da importância que o futebol de 7 e todo o resto do futebol de formação tem para o seu clube e para o tão aclamado futebol Sénior.
Quando se pensa num clube, geralmente a primeira ideia que temos em mente é a do futebol sénior! Como qualquer
pessoa que gosta de futebol, (e eu gosto muito) não sou indiferente ao futebol sénior. Gosto bastante, tanto do profissional como do amador (por vezes até mais emotivo).
O que me incomoda no futebol sénior é o (demasiado) valor que lhe dão. As crianças, são muitas vezes a fonte de rendimento (tanto em
competição como na vertente de formação) dos clubes de futebol, e a realidade é que são muitas vezes tratados como uma "chatice", a "chatice que tem de se aturar para ter certas regalias".
Se formos inteligentes a abordar a questão, vamos descobrir que as crianças são o presente: pois são uma grande fonte de lucro para o clube, muitas das vezes a única, são uma forma de publicitar o clube (em qualquer sitio que vá o equipamento.. não vai sozinho.. há uma criança lá dentro) e são uma forma de prestigiar o clube (talvez quem dirige não tenha percepção mas os clubes são vistos com outros olhos quando são formadores).. elas serão também o passado: com certeza nenhuma criança que passe por um clube se vai esquecer que lá passou.. e é assim que crescem paixões e aparecem adeptos para uma vida..
e de certeza, serão o futuro do clube.. a médio e curto prazo, os que ali forem formados serão os jogadores que iram levar de certeza para a frente aquela equipa sénior que está a precisar de um ultimo esforço nos últimos 5 minutos de um qualquer jogo importante, pois são os ali formados que têm no coração o clube onde tantas vezes perderam e ganharam batalhas. Todos juntos. Ou porque não, pensar naquele miúdo que apareceu no clube, cresceu durante um ou dois anos e foi para outro clube, um clube maior. Para que tudo isto seja possível, as crianças têm de ser bem tratadas, os pais têm de sentir que os miúdos vão para aquele relvado, ou para aquelas cabines, e são respeitados "como atletas do clube". E a verdade é que isso não acontece na maior parte dos sítios.
Custa-me pensar que para um jogo sénior existem 10 directores, para um qualquer jogo do departamento Juvenil, não existe disponibilidade para poder aparecer 1 e dar uma palavra que seja. Custa-me entender porque para uma equipa sénior de 24 elementos chegam a existir 20 bolas e para cada equipa do departamento juvenil existem 8 bolas por equipa de 15 (no futebol de formação é obrigatório cada miúdo ter uma bola). Não posso deixar de notar o facto de as equipas jovens terem metade da iluminação num treino que as seniores.. ou o cuidado com os balneários.. ou mesmo os equipamentos bonitos que sempre se pode ver nas deslocações das equipas seniores, enquanto os miúdos não têm direito a ter orgulho em vestir um daqueles equipamentos.
Na minha opinião o futebol de formação não é só importante, é essencial para o crescimento dos clubes, e penso que são os pais, responsáveis pelo (bom) crescimento das crianças, que devem, sempre que sentirem que os miúdos merecem mais, dar isso mesmo a entender ao respectivo clube!

A alegria das crianças merece muito mais do que recebe.

Abraço e bom jogo